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CEAD/UFPI realiza palestras em prol da saúde mental

  • Publicado: Sexta, 23 de Setembro de 2022, 09h51
  • Última atualização em Sexta, 23 de Setembro de 2022, 09h51

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Especialistas dão dicas de alimentação e exercícios físicos promotores de bem-estar geral

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio continua sendo a única causa de mortalidade sem redução no número de ocorrências desde os anos 70. Ainda que o assunto seja tratado como tabu pela sociedade, o Centro de Educação Aberta e a Distância da UFPI (CEAD/UFPI) realizou palestras com divulgação de informações sobre o tema a fim de trabalhar as formas de combater o problema.

A diretora do CEAD/UFPI, Lívia Nery, celebrou a oportunidade da apresentação e debate sobre a temática de valorização da vida no ambiente de trabalho, reforçando a essência do apoio e solidariedade em todos os ambientes laborais. “Foram eventos maravilhosos, onde cada um em sua área de atuação pôde trazer informações e conhecimento acerca da temática de valorização da vida. Me chamou muita atenção, no conjunto das palestras, que duas palavras foram recorrentes: ansiedade e depressão. Então, que nós possamos ter atenção e dedicar um olhar às pessoas que estão ao nosso lado para agirmos solidariamente em apoio ao próximo”, comentou.

Para a colaboradora de apoio educacional e uma das organizadoras das palestras, Jéssica Maranhão, o objetivo de discutir a campanha Setembro Amarelo no CEAD foi o de colocar à disposição dos profissionais o debate direto com especialistas. “No mês de conscientização e valorização da vida, nosso objetivo foi enfatizar e trazer, ao contato dos amigos aqui do CEAD, a temática com profissionais de áreas que englobassem os temas mais importantes. E isso é sempre muito bem-vindo”, pontuou.

No primeiro encontro, realizado em 9 de setembro, a nutricionista e especialista em alimentação e saúde mental, Cintia Silva, discutiu a relação entre a boa alimentação e a proteção do bem-estar mental da população em geral. “É importante reforçar que uma alimentação desregrada, consumo exagerado de açúcares e de gorduras e o baixo consumo de proteínas, vitaminas e minerais está relacionado com o aumento do risco de transtornos mentais. Já o consumo de alimentos com fonte de ômega 3, fonte de fitoquímicos e de fibras podem proteger a saúde mental de maneira geral”, explicou.

No dia 14 de setembro, o profissional de Educação Física, Paulo Ricardo, enfatizou que a prática de atividade física tem um papel fundamental no desenvolvimento tanto corporal quanto mental de todo e qualquer indivíduo. “Independente do propósito, o mais importante é a pessoa se manter em movimento. Com planejamento feito por um profissional, é possível usufruir de todas as vantagens da prática regular dos exercícios físicos, relacionada à saúde física e mental do ser humano”, reforçou.

Encerrando as atividades relacionadas à campanha, a psicóloga Samila Leão trabalhou a palestra “Manejo de pessoas em situação de risco ao suicídio” e alertou da necessidade do trabalho contínuo sobre a saúde mental em todos os ambientes laborais, sobretudo os relacionados à educação. “Educar é um ato de transformação que exige saúde mental. Então, os colaboradores, de uma forma geral, precisam compreender o que é saúde mental e como alcançá-la. Além disso, nos momentos de dificuldade, precisamos buscar estratégias de resolução de problemas de forma mais saudável. Isso só é possível quando se compreende o que é saúde mental para si próprio, para os alunos e para os companheiros de trabalho”, finalizou Samila.

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